regresso à bibliografia

 Manuel Abranches de Soveral

 

 

 

Os Ribadouro


proposta de reconstituição genealógica

  

 1.     Ermegildo Gutierrez, ca 842 (Astúrias) -919/ (filho do conde Gutierre Ermegildes e de sua mulher D. Elvire), foi mordomo do palácio (antes de 25.9.883, data em que confirmou um documento real com este cargo) e "braço-direito" do rei Alfonso III. É referido como conde (comes) e como duque (dux). A 15.4.869 confirmou a doação real da igreja de Santa Maria de Tiñana, em Oviedo, e em 878 actuou como juiz em Astorga, junto com seu sogro o conde Gatón. Aparece como confirmante em vários documentos reais, nomeadamente em 885 e 13.4.886. Em 887 vence pelo rei a rebelião da Galiza do conde Vitiza, com cujos bens fica. A 30.9.899 confirmou a doação de várias vilas no seu condado de Coimbra à igreja de Santiago. Em 876 reconquistou Coimbra aos árabes. Foi conde de Portucale e Tui (895 até pelo menos 7.5.899, quando aparece como «Ermenegildus Tudae et Portugale Comes») e conde de Coimbra (1ro, 878). A 15.2.911 confirmou na corte de Leão um documento do rei Garcia. A 20.4. do mesmo ano e a 30.5.912 confirmou documentos do rei Ordoño II, seu genro. A 21.1.919 Ermegildo hace donación a Gútier e Ilduara de los bienes que posee y pueda poseer en Bobadela, para que los hereden por mitad con su hijo Mundino (C. TC, f130v, 1ªcol. Celanova 14). C (entre 860 e 870) c D. Ermesinde Gatones, filha do conde Gatón e sua mulher a condessa Egilo. Na partilha de bens de seus netos, de 11.3.934, diz-se: «Ut faceremos inter nos colmellum divisones de villas ex successione avorum nostrorum Hermegildi et Ermesind»- TC, f. 166 r.). A condessa Ermesinde documenta-se como senhora do mosteiro de Santa Maria de Loyo, junto a Lugo. Era irmã de Savarico, bispo de Mondoñedo. A 25.6.927 Patruina hace donación a su sobrino-nieto el obispo Rosendo, por un lado, de la quinta parte y, por otro, de la cuarta parte de otra quinta, que había pertenecido a su hermano, ya difunto, el obispo Savárico, de las vilas de 'Parias', junto al Lena, y 'Edia', junto al Nora, en Asturias (TC, f173r, 1ª y 2ª cols. Celanova 28). O conde Gatón, conde de Bierzo (852) e conde de Astorga (854), falecido em 874, era, segundo a melhor opinião, irmão do rei Ordoño I, como diz o historiador árabe Ahmed Arrazi. Outros dizem que devia ser cunhado deste rei, irmão de sua mulher a rainha Nuña.

1.1.  Árias Menendez, -927/, conde de Coimbra (895), documentado em 899 («Arias filius Erminio Comes») até 927, governou também com seu irmão Gutierre o condado de Refojos (do Leça) e os de Caldelas (Orense), Lor, Quiroga, Búbal, Triós, Limia, Salnés, Paramo, Ladra e Sorga (942). Propriedades doc: Canas (Penafiel). confirmou doações reais de 20.4.911, 1.12.914, 18.8.916, 24. 4.918, 18.5.919, 8.8.921, 1.8.922 e 28.6.924. C.c. D. Ermesenda (Enderia), que JM propõe que fosse Ermesenda Gondesendes, que à morte da mãe (947) herdou a vila de Avintes, filha do conde Gondesendo Eriz. Esta filiação parece-me duvidosa, pois neste caso seria sobrinha do marido e sua filha D. Elvira teria demasiada consanguinidade com seu marido Munio Gutierrez.

1.1.1.    D. Elvire Árias, doc. em 962, que cc seu primo-direito Munio Gutierrez, adiante.

1.2.   Gutierre Menendez, que segue.

1.3.   D. Elvire Menendez, rainha de Leão, -921 (sepultada Oviedo). DOC: 919, el rey Ordoño II y su mujer Elvira Menendez otorgan una parte de la villa de Tarsina que fue de "tio nostro Savarico". - 919, Ordoño II y Elvira al monasterio de Triacastela "quod restauravit avus noster Gatón". Foi a 1ª mulher de Ordoño II, rei da Galiza (910-914) e de Leão (914-924).

1.3.1.   Sancho Ordoñez, -929, rei da Galiza (924). Cc sua prima D. Gotona Muniz, referida adiante.

1.3.2.   Alfonso IV, o Monge, ca 898-933, rei de Leão (926-931). Cc D. Onega Sanches, filha dos reis de Pamplona.

1.3.2.1.     Ordoño IV, o Mau, -962, rei de Leão e da Galiza (956-960). C em 958 c D. Orraca Ferdinandi, filha dos condes de Castela.

1.3.3.  Ramiro II, ca 900-951, rei de Portugal (924), rei da Galiza (931) e rei de Leão (931-951). C a 1ª vez ca 925 c sua prima D. Ausenda Gutierrez (a), referida adiante, e a 2ª vez, ca 932, c D. Urraca de Navarra (b).

1.3.3.1.    (a) D. Tareja Ramirez, rainha de Pamplona. C ca 943 c Garcia III, rei de Pamplona.

1.3.3.2.    (a) Ordoño III, -956, rei de Leão (5.1.951) e da Galiza. Teve um filho de sua prima D. Ilduara (Elvira) Paez, referida adiante, onde segue.

1.3.3.3.    (b) Sancho I, o Gordo, -965 (envenenado pelo conde de Coimbra), rei de Leão (956-958 e 960-965). Cc D. Tareja Ansures, filha dos condes de Castela.

1.3.3.3.1.      Ramiro III, -985, rei de Leão e da Galiza (965), s.g.

1.3.3.4.    (b) D. Elvire Ramirez, regente de Leão (966).

1.3.4.  D. Jimena Ordoñez, infanta (935 - «genitores mei, dive Arias Menendez»). Num documento de 6.1.935 refere-se a «tius meus domno Guttiere e domne Ilduare».

1.4.  D. Ildoncia (Aldonça) Menendez, doc. entre 936 e 942. Cc seu primo o conde Gutierre Osorez. A 9.1.941 Gutierre [Osorez] e Ildoncia [Menendez] hacen donación a Rosendo y al monasterio de Celanova de la vila de Faramontaos y de los 'uillares' de 'Couello' y 'Pacini', anejos a la misma (TC, f20v-21r. Celanova 65).

1.4.1.    Ozorio Gutierres, o Conde Santo (958). Ordoño IV chama-lhe «tio nostro Ossorio Gutieriz».

1.4.2.    Rodrico Gutierrez, conde (941), cc D. Fronilde Ferdinandi, filha dos condes de Castela.

1.4.2.1.    Pelagio Rodriguez, -1005/, conde. C. em 980 c D. Gontinha Ferdinandi, filha do conde Ferdinan Bermudez.

1.4.2.1.1.      D. Fronilde Paez, que cc seu primo Ordoño Bermudez, referido adiante.

1.4.3.    D. Ausenda Gutierrez, ca 905, rainha de Leão, 1ª mulher (ca 925) de seu primo Ramiro II, acima, onde segue.

1.5.  D. Inderquina Menendez «Pala», -/947. Cc Gondesindo Eriz, conde de Lugo, que era irmão de sua cunhada D. Ilduara, acima. C.g. Gondesindo Eriz tem testamento de 21.2.947 onde diz: «ego Gonsesindus, prolis Erus et Adosinda, acepit mulier in coniumgio nomine Enderquina conmento Pala, filia dux Menemdus Gutierizi et Ermesinda, iermana de domna Gelvira regina, que fuit mulier de Ordonius rex, mater Ranemirus principe».

1.6.  D. Gudilona Menendez, doc. 915, que cc Lucídio Vimaranes, -922/, conde de Portucale, pressor de Negrelos, que governou com Munio Gutierrez o condado de Ambas Maias ou Ameas, etc. Era filho do conde Vimara Petrus, pressor de Portucale (Porto) em 868. C.g.

 

 

2.       Gutierre Menendez, ca 865-933, que governou seis condados na Galiza, entre os quais certamente o dos Vascos. Doc. desde 910. Confirmou doação de Ordoño II a Lorvão. O rei Alfonso IV em 929 chama-lhe «tio nostro domno Gutierre». A 13.4.918 Gunterigo hace donación a los condes Gútier e Ilduara de las dos terceras partes de la vila de Feá, que había recibido de su tío Ordoño II y de la reina Elvira (B. TC, f172r, 1ªcol. y C. TC, f175v, 1ª y 2ªcols. Celanova 13). A 8.8.[916], em Villa Peraria, Gútier Menéndez hace donación a su mujer Ilduara Eriz de diversas posesiones y le asigna también la mitad de los bienes adquiridos o que pudiera adquirir como gananciales, en los que no participaba con arreglo a la legislación germánica (TC, 198r 1ª y 2ªcols. Celanova 12). A 16.8.929 Alfonso IV concede a su tío Gútier el gobierno de los 'commisa' de Quiroga, Castillón, Saviñao, Loseiro y Ortigueira y la mitad del de Lor (TC, f74v, 1ª col. Celanova 32). A 23.12.927 Sancho Ordóñez rey de Galicia y Alfonso IV presiden la asamblea de magnates, abades y obispos, cuyos nombres se especifican, reunida para tratar de la restauración del monasterio de Santa Maria de Loyo, cuya comunidad se había disuelto después ciertas vicisitudes, que se narran, y para ello delegan en el conde Gútier Menéndez, que nombra abad del monasterio al monje Busiano y, con su mujer Ilduara, concede diversos bienes al citado monasterio y al de monjas que viven junto a la basílica de Santa Mariña, en San Salvador de Portomarín (TC, f62r, 1ª y 2ª cols.-v, 1ª y 2ª cols. Celanova 29). A 16.4.927 em Caldelas, Sancho Ordóñez, rey de Galicia, hace donación a don Gútier y a su familia de la vila denominada 'Villare', situada cerca de Vilanova [dos Infantes] (TC, f182v, 1ª y 2ª cols. Celanova 26). A 9.3.[925] Gútier e Ilduara, como ejecutores testamentarios de Gundulfo y en cumplimiento de lo ordenado por éste antes de morir, dividen sus bienes en cuatro partes, que entregan a los beneficiarios, que son la iglesia de San Salvador y Santa Cruz de Portomarín; Guntina, esposa de Gundulfo; Odrocia, sobrina o nieta de éste; y el abad [San] Rosendo (TC, f29v-30r. Celanova 23). A 9.5.922 el obispo Recaredo [de Lugo], con el cabildo de Santa María de Braga y de Lugo, hace donación a Gútier e Ilduara de la iglesia de Santa Marina, junto al Miño, para que perfeccionen el monasterio que edificaron allí y ejerzan su dominio sobre él (TC, f198v, 1ª y 2ªcols. Celanova 17). Cc D. Ilduara Eriz, ca 871-948/, doc. entre 916 e 958, filha de Ero Ferdinandi, conde de Lugo, e de sua mulher D. Adosinde, e neta paterna do conde Fernando de Castrosiero e sua mulher Gutina. D. Ilduara confirma doação em 937 a Lorvão e fez várias doações a Celanova. Na citada partilha de S. Rosendo com os irmãos, de 11.3.934, diz-se que «... placuit nobis ut faceremos inter nos colmellum divisiones de villas ex successione avorum nostrum Hermegildi et Ermedinde, Eroni et Adosinde vel etiam genitorum nostrum Guttierris et Iduari». A 27.2.938  Ilduara Eriz, viuda de Gútier Menéndez y madre de [San] Rosendo, hace donación al monasterio de Celanova de diversas vilas, ganado, ajuar doméstico y de dos libros para después de su muerte o para cuando ella determine (TC, 5v-6v. Celanova 57). A 30.12.940 Pelayo incomunia a doña Ilduara y a sus hijos la mitad de doce 'villares' como compensación de cinco bueyes que tenía que pagarles, en virtud de condena judicial, por la muerte de un 'iunior' de los citados llamado Froila, que llevó a cabo el otorgante con otros compañeros (TC, f155v, 2ª col.- 156r, 1ª col. Celanova 64). A 27.1.948, Lalino y Ayatro (ou Ariatro) venden a doña Ilduara Eriz una tierra que poseeen en la vila de Arcozello, a orillas del río Leza, territorio de Portugal, y reciben en precio dos sueldos, uno en trigo y el otro correspondiente al valor de un animal que tenían encomendado los otorgantes de la citada doña Ilduara y se les había muerto (TC, f173r, 2ª col.-v, 1ª col. Celanova 82).

2.1.   Munio (Mundino) Gutierrez, que segue.

2.2.   D. Ermesinda Gurierrez, doc. entre 929 e 934. Cc o conde Pelagio Gunsalvi, conde de Deza (filho do conde Gunsalvus Betotes- «cognomento Bittoti»), doc. entre 915 e 929.

2.2.1.    D. Ilduara Paez, doc. entre 961 e 964, que cc seu primo o conde Gunsalvus Menendez.

2.2.2.    Árias Paez, diácono que figura na sagração de igreja de Guimarães em 959.

2.2.3.    D. Ilduara (Elvira) Paez, que foi amante de Ordoño III (a), -956, rei de Leão (985-999) e da Galiza (982). C depois, ca 956, c seu primo Munio Froilaz (b), referido acima.

2.2.3.1.  (a) (N) Bermudo II, o Gotoso, 953-999, rei de Leão (985) e da Galiza (982). C em 991 c D. Elvire Garcez, -1017, filha dos condes de Castela.

2.2.3.1.1.   Alfonso V, 994-1028 (Viseu), rei de Leão (999-1028), cc sua prima D. Elvire Menendez, referida adiante, onde segue.

2.2.3.1.2.    (N) Ordoño Bermudez, -1024. Cc sua prima D. Fronilde Paez, referida acima, c.g. nos condes de Bierzo.

2.2.3.2.   (b) D. Tota (Tutadomna ou Mumadona) Muniz, -1022, condessa de Portucale (1008), que cc seu primo Mendo Gunsalvi, ca 945-1.10.1008, conde soberano de Portucale (997).

2.2.3.2.1.    D. Elvira Menendez, 995-2.12.1022, condessa soberana de Portugal e rainha de Leão. Foi a 1ª mulher (1014) de Alfonso V, 994-1028 (Viseu), rei de Leão (999-1028).

2.2.3.2.1.1.  D. Sancha Alfonso, 1014/-7.11.1067, que sucedeu ao irmão como rainha de Leão e da Galiza, condessa soberana de Portugal. C 1033 c Ferdinando Magno, ca 1017-27.12.1065, 6º conde (1029) e 1º rei de Castela (1035), conde de Aragão (1037).

2.2.3.2.1.2.  Bermudo III, 1016-1037, rei de Leão e da Galiza e conde soberano de Portugal (1028). S.g.

2.3.  Froila Gutierrez, ca 900-943/, que em 942 teve de Ramirro II o governo de vários condados que tinham sido de seu tio Árias, de sub manus com sua mãe a condessa D. Ilduara («sub manus mater tue, tie nostre, Ilduare»). Confirmou: venda de Zahadon a Gondemiro em 933, doação de sua mãe em 937, doação de Ramiro II a Lorvão em 943. Teve em herança vários bens em Coimbra. A infanta Jimena, referida acima, chama-lhe num documento de 6.1.935 «coniermanus meus Froilanem». Em 942 Ramiro II concedeu a Froila Gutiérrez, bajo la tutela de su madre Ilduara, el gobierno de varios territorios que antes habían tenido su padre y [su tío] Arias Menéndez (TC, f173r, 2ª col. Celanova 73). A 12.9.936 Froila y su mujer Sarracina hacen donación de la vila de 'Villare', heredada de sus padres Gútier e Ilduara y situada en el territorio de Búbal, bajo el monte Leboreiro y junto al río Sorga, para que bajo la dirección de su hermano el obispo [San] Rosendo se construya en ella un monasterio dedicado al Salvador, que se llamará Celanova (TC, f93r-v. Celanova 53). A 6.1.935 la infanta Jimena, hija de los reyes Ordoño [II] y Elvira, confirma a su primo hermano Froila, hijo de Gútier e Ilduara, la vila de 'Uillare', que había heredado de sus padres y que su hermano, el rey Sancho de Galicia, concedió a los de Froila, que la tenían en encomienda (TC, f174v, 2ª col.175r, 1ª col. Celanova 44). Cc D. Sarracina, que tinha bens em Gondomar.

2.3.1.   Munio Froilaz, que cc sua prima D. Ilduara (Elvira) Paez, referida adiante, onde segue.

2.3.2.   D. Tota (Tutadomna ou Mumadona) Froilaz, doc. em 981, que cc seu primo Gunsalvus Muniz, conde de Coimbra, referido adiante.

2.3.3.   D. Ilduara Froilaz, que cc seu primo e cunhado Gutierre Muniz, referido adiante, onde segue.

2.4.  D. Guntroda Gutierrez, abadessa. A 21.5.959 la abadesa Guntroda, hija del conde Gútier, hace donación al abad Fáfila y a los monjes del monasterio de San Pelayo de parte de una viña en el lugar de Rabal, junto a dicho monasterio, por la salvación de su alma (TC, f146v, 1ª y 2ª cols. Celanova 125).

2.5.  S. Rosendo, ca 907-977, bispo de Mondoñedo e fundador do mosteiro de Celanova. Doc. desde 916. A 7.5.967 Rosendo, obispo [de Mondoñedo], hace donación al monasterio de San Vicente y San Juan Evangelista de Almerezo, sito en el territorio de Bergantiños, del lugar de Almerezo y de todo lo que poseía en él por herencia de su tío Gavinio, es decir, casas con sus dependencias y ajuar, viñas, pomares y tierras, las tierras que posee en Cerezo, objetos de culto y preciados y los libros que confeccionó en comunidad con sus monjes. Le dona también para el sustento de los monjes ganado, ajuar doméstico y los libros que se proponía elaborar y escribir mientras viviera. Asimismo, confirma la libertad, que ya había otorgado por otra escritura, de sus siervos y siervas, dispone que queden bajo el patrocinio de los monjes para que los defiendan y les lega parte de sus vilas, pomares y viñas para que se los repartan equitativamente. Por último, dispone que sus hermanos y sobrinos empleen el resto de sus bienes en misas por su persona, y que se entreguen a los pobres, a iglesias y a su madre, si le sobreviviera, hasta su muerte, después de lo cual revertirían en los pobres (B. ARG. Colección Diplomática de Pergaminos, nº 25. La Coruña 4). A 21.6. 916 Nepociano y su mujer Alagundia hacen donación a su sobrino Rosendo de la mitad de las vilas de Quintela, Sá y 'Fenales', situadas en el territorio de Valladares, junto al Miño (TC, f28v-29 r. Celanova 11). A 25.6. 927 Patruina hace donación a su sobrino-nieto el obispo Rosendo, por un lado, de la quinta parte y, por otro, de la cuarta parte de otra quinta, que había pertenecido a su hermano, ya difunto, el obispo Savárico, de las vilas de 'Parias', junto al Lena, y 'Edia', junto al Nora, en Asturias. (TC, f173r, 1ª y 2ª cols. Celanova 28).

2.6.  D. Ausenda Gutierrez, ca 913-964/, que 934 recebeu de Ordoño II as vilas de Moreira e Castanheira, as quais em 964 trocou com seu «cognato» o conde Gunsalvus Menendez pelas de Caíde e Medelo. A 4.2.949 Jimeno [Díaz] y su mujer Adosinda [Gutiérrez] permutan a su hermano [San] Rosendo la vila de Santa Eulalia, a orillas del Sorga, cerca del monasterio de Celanova, por su parte de la de Castrelo, en Salnés, y la de Ambía (TC, f133v, 1ª y 2ª cols. Celanova 84). A 5.8. 951 Jimeno Díaz y su mujer Adosinda Gutiérrez hacen donación, para después de su muerte, al monasterio de Celanova, a su hermano el obispo [San] Rosendo y al abad Fránkila de numerosas vilas y otros bienes en el territorio de Limia, en Coimbra, junto al Mondego, en la 'Terra de Foris' y en otros lugares. Asimismo encargan a [San] Rosendo la fundación de un monasterio en el Salnés, al que asignan otras vilas y propiedades para su mantenimiento. También le encargan la liberación de sus siervos, a los que asignan algunas vilas como peculio, en el caso de que ellos muriesen sin haberlo hecho. Manifiestan su voluntad de entregar a sus parientes una parte de su herencia, ajena a lo concedido a Celanova y a otros monasterios, y, por último, establecen que a su muerte sus cuerpos fueran sepultados en el monasterio de Celanova, a cuyos monjes encargan rogar a Dios por sus almas. Finalmente, establecen que todo lo donado permanezca bajo su jurisdicción hasta después de su muerte o hasta cuando los donantes lo considerasen oportuno (B. AHN. Clero. Carp. 1430, nº 16 y C. TC, f8r-v. Celanova 91). C a 1ª vez c o conde Ximeno Diaz, -961. Ordoño III chama, num documento de 955, «tius noster ... Scemenus Didaci». C a 2ª vez c Ramiro Menendez (irmão do conde soberano de Portucale e sobrinho materno daquele conde Ximeno), de quem estava viúva em 964. C.g. do 1º casamento.

 

 

 

3.        Munio (Mundino) Gutierrez, ca 889-954/, que governou juntamente com Lucidio Vimaranes o condado de Ambas Maias, que em 927 foi concedido por Sancho Ordoñez à catedral de Santiago. Em 919 é chamado «Mundino» por seu avô Ermegildo. Em 911 documenta-se como conde na Galiza (que se estendia até ao Douro), e provavelmente dos Vascos (ou Gascos), pois sabe-se que estes então tinham conde e foro próprio. E daí o cognome que teve esta linhagem. Confirmou em 911 por Alfonso III as delimitações dos termos de Braga e Dume. Parece ter apoiado Alfonso IV contra Ramiro II. O rei Ramiro II chama-o, num documento de 3.5.947, «congermano nostro Munnius Guttierri». Cc Elvira Árias, sua prima, acima. A 11.6.962 Elvira, 'Deo uota', hija de los condes Arias y Ermesinda y madre del obispo Arias Muniz, da a Rosendo y al monasterio de Celanova la vila de Lampaza, en el territorio de Limia, y otras diversas vilas y bienes, y reserva para repartir entre sus hijos otras vilas en el condado de Caldelas (TC, f9r-v. Celanova 154).

3.1.  Gunsalvus Muniz, ca 909-981/, conde de Coimbra. Doou a Lorvão as vilas de Cerzedo, Padalares e Serpins em 961, e Treixedo e outros bens em 981. Documenta-se que tinha propriedades em Leça. Aparece em vários documentos régios de Ordoño II, Ramiro II e Sancho I, o Gordo, que mandou envenenar 965. No tempo do abades Árias de Guimarães teve conflitos armados com o conde Gonçalo Mendes. Cc sua prima D. Tota (Tutadomna ou Mumadona) Froilaz, referida acima.

3.1.1. Froila (Veila) Gunsalvi, ca 935-1006/, conde de Coimbra, que perdeu nas invasões de Almançor (995 e 997). Mas depois aliou-se a ele, apoderou-se de Sever do Vouga e governava Montemor-o-Velho quando em 1017 foi vencido pelo conde Mendo Luz, que ocupou o território sob a autoridade de Alfonso V. Deve ser o Veila Gunsalvi que com um exército de mouros e cristãos em 997 conquistou o castelo da Maia, donde assolou o território entre Douro e Ave. JM põe a hipótese deste Veila não ser Froila mas um seu irmão. Documentado como neto de D. Serracina. Teve bens em Sevilhão, doou várias terras a Vacariça em 1006. Cc?

3.1.1.1.   Gunsalvus Froilaz, conde, doc. em 1037, quando vendeu uma propriedade que pertencera a servos da mulher. Cc D. Ermesinda Ferdinandi, doc. ib e 1048, filha de Ferdinandus Sandinez.

3.1.2.  Munio Gunsalvi, -988/, documentado como irmão de D. Gontinha. Doou a Lorvão metade da vila de Santa Comba Dão em 985 e parte da vila de Castrelo (Mortágua) em 988.

3.1.3.   D. Godinha Gunsalvi, ca 940-, que cc o conde Oveco Garcia, que entre 974 e 988 doou várias terras a Lorvão.

3.1.3.1.   Ozorio Oveques, ca 960-, que em 981 confirmou uma doação do conde Gonçalo Muniz.

3.1.3.2.   Sueiro Oveques, ca 965-, pai virtual de:

3.1.3.2.1.  D. Munia Suarez, ca 999-1080/, doc. em 1043 e 1080. Cc Gunsalvus Raupariz, -1081/, maiorino do rei Fernando Magno, que foi «defensor» de Rio Tinto por nomeação de seu tio o abade Gomes.

3.1.3.2.1.1.  D. Elvire Gunsalvi, que foi criada pela condessa D. Ilduara, que lhe deu uma propriedade em Compostela para cc Gunsalvus Gutierrez, -1115/, doc. desde 1042, filho de Gutierre Trutesendes. O pai dela, Gunsalvus Raupariz, deu por isso um cavalo à condessa, que depois foi reclamado e julgado a favor da filha em 1069.

3.1.3.2.1.2.   D. Unisco Gunsalvi, co-proprietária de Rio Tinto.

3.1.3.2.1.3.   Garcia Gunsalvi, ca 1015-1091/, co-proprietário dos mosteiros de Rio Tinto e Cete. Cc D. Toda Gunsalvi, que JM propõe sua sobrinha, filha de D. Elvira, acima.

3.1.3.2.1.3.1.   Oveco Garcia, ca 1037-/1119, co-proprietário dos mosteiros de Rio Tinto e Cete. Doc. com propriedades em Bustelo e Cete, a cujo mosteiro faz doações em 1103, com sua mulher D. Cete Gomes, que JM diz sua parente. C.g. (pais de Gunsalvus Oveques, que refundou o mosteiro de Cete, onde jaz, c.g. nos Urrô e Freitas).

3.1.3.2.1.3.2. Gunsalvus Garcia, -1144/, proprietário em Egaredi, Nogueira, Mosqueiros e provavelmente do mosteiro de Moreira.

3.1.3.2.1.3.3.   D. Elvire Garcia, -1144/. Terá cc Gomes Paes.

3.1.3.2.1.3.4.   D. Chamoa Garcia, -1144/.

3.1.3.2.1.3.5.    Egas Garcia, -1144/. Talvez o que cc D. Guia Eriz.  

3.2. Gutierre Muniz, ca 910-999/, conde de Burgos (931). Entre 935 e 974 aparece muitas vezes nas cortes de Ramiro II, Ordoño III e Ramiro III. confirmou doações a Lorvão em 974, 985 e 988. Cc sua prima D. Ilduara Froilaz, referida acima, irmã de sua cunhada

3.2.1.    Nuno Gutierrez, que aparece na corte de Bermudo III em 1032. C.g. nos Celenova, segundo AAF.

3.2.2.    Ferdinando Gutierrez, segundo AAF, que confirmou uma doação do conde Gunsalvus Menendez.

3.3.   Árias Muniz, ca 913-973/, bispo de Dume (948). confirmou doações a Lorvão em 961.

3.4.   Egas Muniz, que segue.

3.5.   D. Gotona Muniz, -964/, que cc seu primo Sancho Ordoñez, -929, rei da Galiza (924), referido acima.

3.6.   D. Ermesinda Muniz, que em 962 confirmou a doação de sua mãe a Celanova.

3.7.   D. Elvira Muniz, que em 978 vendeu metade de Moreira da Maia e em 986 confirmou uma venda em Guilhabreu.

 

 

4.       Egas Muniz, ca 915-954/, que como o pai devia ter sido conde dos Gascos da Galiza. Cc D.Dorotea (Dórdia).

4.1.  Ennegus (Oneco) Venegas, bispo, que ainda vivia em 1025 («Christi iuvamine fultus Ennegus episcopus»).

4.2. Sisnando Venegas, bispo do Porto, que recolheu resignatário ao mosteiro de Vila Boa do Bispo, onde foi assassinado por árabes em 1025 quando rezava missa.

4.3.  Munio Venegas, o Casco I, que segue.

 

 

5.     Munio Venegas, o Casco I, ca 950-1022, que em 1014 aparece ao lado do rei Alfonso V e da condessa de Portugal D. Toda na confirmação de uma doação feita ao mosteiro vimaranense por D. Mumadona. Terá reconquistado o Porto depois da morte (1008) de Almodafer (filho de Almansor), que nesse ano venceu em Ribadouro. Fundou o mosteiro de Vila Boa do Bispo, onde foi sepultado («Era MLX obiit domino Munio Veegas prioli qui dicitur Gascus, et filii eijus Egas Muniz et Gomes Muniz. Requiescant in pace. Amen» - inscrição posterior). Cc ?

5.1.  Egas Muniz, que segue.

5.2.  Gomes Muniz, que morreu na reconquista e jaz em Vila Boa do Bispo.

5.3   D. Godo Muniz, -1079/, que se doc. proprietária em Valpedre e Vila Cova. Cc Sarracino (…).

5.3.1.    Lucidio Sarracins, doc. em 1079, que cc sua prima D. Elvire Muniz, referida adiante.

5.4.  Formarigo Muniz, que se doc. proprietário em Ermegilde antes de 1071. Cc D. Animia Eriz, filha de Ero Trutusendes.

5.4.1.  Munio Formariges, -1095/, que se documenta com propriedades em Ermegilde, Galegos, Abovedres, Mindelo, Luzim e Paços. Cc D. Elvire Gondesendes, -1131/.

5.4.1.1.   Egas Muniz (Munenonis), -/1121, governador (tenens) de Arouca (1105), que se documenta com propriedades em Ermegilde, Vilar e Vila Meã. Em 1105 testemunha o aforamento de Zurara pelo conde D. Henrique. Cc D. Dordia (Dorotea) Osoriz (a), 1121/. No seu testamento (1106), o casal doou a Paço de Sousa a vila e igreja de Ermegildi. Egas Muniz teve pelo menos um filho natural de D. Senda Tedones (b), -1154/.

5.4.1.1.1.  (a) Munio Venegas, -1134. Em 1128 divide Pindelo por Paço de Sousa e Pedroso. Doc. com propriedades em Pindelo, Oliveira, Arouca, Bodelhos, Oldrões e Ermegilde. Em 1131 confirmou e acrescentada a doação de seus pais a Paço de Sousa («pró remédio integro (…) genitoris mea Egas Munenonis et Dorotea Osoriz»). Foi pai de Mem Muniz «de Candarei», o herói da conquista de Santarém e tronco dos Machado.

5.4.1.1.2.  (N) Garcia Venegas, -1128/, que se declara filho de D. Senda e neto de Munio Formarigues. Doc. com propriedades em Mosqueiros, Oldrões e Boelhe. Em 1128 confirmou a doação de Pindelo a Pedroso feita por Munio Venegas.

5.4.1.2.   Garcia Muniz, que deixou seus bens a Paço de Sousa em 1102.

5.4.1.3.  Martinio Muniz, governador (tenens) de Arouca (1094) e alvazil de Coimbra em 1092, em sucessão a seu sogro o conde Sisnando. Parece que também governou Lamego. Depois esteve em Valência com o celebrado Cid o Campeador e em 1111 esteve com Alfonso de Aragão contra a rainha D. Urraca. Cc D. Elvire Sesnandiz, filha do conde Sesnando. Em 1092, «in Colimbrida Martinus comité», (Dipl. nº 790); em 1903, «ego Martinus Monionis praeses Conimbricae et gener cônsul domni Sisnandi, qui pró ego in eius locum sucessi» (Crónica do Conde D. Henrique, p. 46), «imperante Colimbrua» (Dipl. nº 781); em 1094, «tenente Arauca Martinio Muniz» (Dipl. nº 811); «diebus domni Martini Muniz et uxoris eius Elvire Sesnandiz exaltentur» (Dipl. nº 793).

5.4.1.4.   D. Animia Muniz, -1114/, que doou a Paço de Sousa bens em Mindelo, Lordosa, Vilar e Boelhe.

5.4.1.5.   D. Boa Muniz, que em 1107 não tinha filhos quando doou todos os seus bens a Paço de Sousa, alguns em Covelas e Arouca.

5.4.1.6. D. Chamoa (Aurodomna) Muniz, -1149/, que em 1129 e 1131, com seus irmãos, doa a Paço de Sousa bens em Paços, Bragueses, Luzim e Vila Boa. Em 1149 comprou propriedades em Antemir.

5.4.2.  D. Ximena Formariges, -1118/, co-proprietária do mosteiro de Vila Boa, fundado por seu avô Munio Venegas. Cc Pelagio (…).

5.4.2.1. Egas Paez, que a 1126 deixa a sua parte em Vila Boa a sua «irmãa» (mas deve ser sua cunhada) D. Ouroana Raimundez.

5.5. Garsea Monnioniz, ca 985-1066/, governador (tenens) de Anegia (Arouca-Penafiel) de 1047 até 1061, pelo menos. Sepultado no seu mosteiro de Travanca, que fundou em 1008. Doc. com propriedades em Marecos, Valpedre, Pinheiro, Macieira, Perafita, Vila Cova, Cristóvão, Gontige, Manhucelos, Rosem, Taboado, Fornos, Mesquinhata, Vilarelho, Prado, Pousada, Castro, Ovil, Favões, etc. Apoderou-se do mosteiro de Soalhães, mas a questão foi julgada contra ele em 1059 pelo rei Fernando Magno, em cuja corte confirmou em 1049. Cc D. Ielvira, com quem em 1066 fazem vasta doação ao rei Dom Garcia da Galiza. Não parece ter tido filhos do casamento, mas em 1103 declaram ser seus descendentes (netos?) o abade Sisnando e sua irmã D. Ilduara, filhos de Olibio.

 

 

6.      Egas Muniz, o Gasco II, ca 976- /1022. Cc D. Toda Ermiges, ca 998-1071/, patrona de Paço de Sousa, que se doc. com propriedades em Parada de Todea, Pinheiro, Cabroelo, Ameixedo, Corveira, Pedorido, Raiva, Canelas, Anreade, Crestuma, Vilar, Vilarinho e Galegos. Era filha de Ermigio Abõazar (que casou a 1ª vez com Dordia Osores e dela teve Tedo Ermiges e Rausendo Ermiges, fundadores do mosteiro de S. Pedro de Águias, nas margens do Távora) e de sua mulher D. Vivilde Troitosendes, herdada já em 1015. Esta Vivilde era irmã de Sueiro Troitosendes, ambos filhos de Troitosendo Galindes, fundador de Paço de Sousa, ainda no final do séc. X, e de sua mulher D. Animia. D. Toda Ermiges casou 2ª vez com Petro Trotosendes (de Paiva).

6.1. Munius (Monio) Venegas, o Gasco III, -1081/, que antes de Junho de 1068 recebe do rei Garcia da Galiza parte da doação de seu tio. Foi governador (tenens) de Anegia (Arouca-Penafiel), de 1068 a 1078, e padroeiro (e provável fundador, com seu irmão Ermigio) de Pendurada. Doc. com propriedades em Monte Córdova, Sardoriola, Casal de Goda, Vimieiro, Ladoeiro, Igreja de Ordoño, Vilacete, Santa Sabina, igreja de Travassos, Sande, Ventosela, Covas, Souto, Paço, Galegos e Serradelo. «Nos servus Christi Monio prolis Egeas et Toda domna». C ca 1040 c D. Unisco Trastamiriz, -1081/, filha de Trastamiro Albõaçar. «Vobis Monius Venegas et uxor tua Uniscu (…) vila quos vocitant Sardoiriola discurrente ribulo Sardoria» (1045).

6.1.1.  Egas Moneonis, o Gasco IV, -/1097 (e depois de 1092), padroeiro de Pendorada. No testamento (1081) deixa a Pendorada e à irmã vários bens («Ego Egas prolis Moneonis placito facio et verbo a tibi germana vel soror meã domna Ermesinda prolis Meneonis»), e duas partes dos seus bens à mulher, sendo que se esta voltar a casar a irmã deverá tomar conta desses bens e depois entregá-los a seus filhos, ficando estes à responsabilidade da irmã. Teve filhas em D. Maiorina Florencciz, «deo vota» e monja em Valpedre. Em 1086 doou a Pendorada uma «villa» cerca de Valpedre («Ego Maiorina Florenciz (…) facio testatione de villa meã própria que abeo inter Ultrinos (Oldrões) et Ordinis discurrente riu de Latrones»). D. Maiorina diz-se filha de D.Sarracina Suares (filha de Sueiro Troitosendes e neta de Troitosendo Galindes e sua mulher D. Animia, fundadores de Paço de Sousa).

6.1.1.1.  (N) D. Boa Venegas, 1081/-1125/, que se doc. como «nepta» de Munio Venegas e «nebola» de D. Elvira Muniz. Cc Pelagio (Paio) Suares, -/1130, patrono de Grijó, governador (tenens) de Benviver, filho de Sueiro Fromarigues.

6.1.1.2.  (N) D. Ermesinda Venegas, 1082/-1166/, que em 1097 fez testamento, deixando metade de seus bens a Pendorada e a outra metade a sua tia D. Ermesinda «pró quo a die nativitatis me alvit vestivit vel gubernavit quasi unicum filium». Em 1104 vende «villa Petri» (Valpedre), havida «de generetione aviorum meorum sive de genitrice meã nomine Maiorina».

6.1.2.  D. Elvire Muniz, -1131/, padroeira de Pendorada, que c a 1ª vez c seu primo Lucidio Sarracins, -1097/, referido acima, e a 2ª vez c Trutesendo Gutierrez, -1117/.

6.1.3. Trastamiro Moniz, 1092/, padroeiro de Pendorada e de Santo Tirso, que fez testamento em 1090 («Ego Trastamiro prolix Moniz facio testamento de meã hereditate ad ovitu meo (…) in Arauka in Rio de Moldes meã racione que ganavit pater meus domno Monio». Doc. com propriedades em Picotas, Campos, Louredo, Besteiros, Nidriales, Sabuguenses, Complentes, Ventosela, Vilacete, Bitelos, Vimieiro, Pedorido, Sá, Manualdi e Rio de Moldes. Cc D. Boa Gunsalvi, -1120/, que em 1113 já estava viúva quando doou a Pendorada bens em Paço, Lobão, Milheirós, Vilar, Amarante, Fermentelos, Tarouquela e Complentes, declarando-se filha de Gunsalvus Ferdinandi e sua mulher D. Argio Cides.

6.1.3.1.  D. Emiso Trastamiriz, -1142/, que cc Egea Menendez «Spina», -1142/

6.1.3.1.1.   Ermigio (Sarracino) Venegas «Spina», -1165/, que cc D. Maria Nunes, -1149/.

6.1.3.1.1.1.       Alfonso Ermiges, -1172/

6.1.3.1.1.2.       Mendo Ermiges, -1226/

6.1.3.1.1.3.       Lúcio Ermiges, -1198, «magister»

6.1.3.1.1.4.       D. Loba Ermiges, -1207/, «deo vota».

6.1.3.2.  D. Ermesenda Trastamiriz, -1151/, que c a 1ª vez c Diogo Eitaz, -1103/, filho de Eita Cides e sua mulher D. Onega Falconiz. C a 2ª vez /1106 c Nuño (Sarracino) Ozores, -1140/, governador (tenens) de Benviver (1107) e de Aguiar (1128), patrono de Carvoeiro (1129). «Ermesenda Trastamiriz»: «In Picotas (Paiva) uno kasale qui fuit de ganatia de Trastamiro Moniz et dedit illum in casamento ad suam filiam» (1103); «Sardoriola IIIª (…) quos fuit avio meo domno Monio» (1107).

6.1.3.3.  D. Elvira Trastamiriz, -1123/, que se declara irmã de D. Ermesinda. C /1123 c Egas Odores, -1135/.

6.1.3.4.  Gunsalvus Trastamiriz, -1121/, doc. como filho de D. Boa Gonçalves e com propriedades em Outeiro e Sabugueses.

6.1.3.5.  Munio Trastamiriz, 1120/, doc. em Pendorada.

6.1.4.   D. Ermesinda Moneonis, -1128/, «deo vota», padroeira de Pendorada. Fez testamento em 1099, onde indica a filiação e constam bens que foram de sua avó D. Toda Ermiges. E novo testamento em 1109.

6.2.   Ermigio Venegas, que segue.

6.3.   Petro Venegas, -1070/, que antes de 6.1068 recebe do rei Garcia da Galiza parte da doação de seu tio, nomeadamente Pinheiro. Doc. com propriedades em Atães, Fontec Arcada, Escariz, Galegos, Pinheiro, Vila Meã, Serradelo e Bafoeiras. C a 1ª vez c D.Sancha Pinioliz (a), -1064/,  e a 2ª vez c D.Toda Paes (b)

6.3.1.   (a) Petro Petrus, - ca 1064.

6.3.2.   (a) Alfonso Petrus, -1105/, governador (tenens) de Lamego e de Anégia (1092). Em 1086 testemunha em Coimbra. Em 1097 compra bens em Porcas, Travassos, Vilar, Sobrado, Vilar de Petras, Cidadelhe, Texiriolo e Lagarelhos, confirmou uma venda em Lavadores e recebe bens em Pindelo e Vilela. Em 1105 doou com seu irmão Munio a Paço de Sousa uma herdade em Porcas.

6.3.3.   (a) Munio Petrus, -1105/, que neste ano doa com seu irmão Alfonso a Paço de Sousa uma herdade em Porcas. Em 1087 testemunha em Paço de Sousa.

6.3.4.   (b) Egas Petrus, 1112/, doc. como filho de D. Toda Paez quando em 1112 doa a Paço de Sousa, para depois da sua morte, bens em Milhundos, Peroselo, Oleiros, Louredo e Moazeres. Doc. ainda com bens em Bafoeiras e Vila Meã.

6.3.5.   (b) Sueiro Petrus, doc. como irmão inteiro de Egas

6.4.   Enego (Oneco) Venegas, -1044/, já fal. quando a mãe reparte com os outros a igreja de Raiva.

6.4.1.   Garcia Eneguiz, -1109/, doc. como descendente (bisneto) de Ermigio Albõaçar. Foi patrono de Santo Tirso e doc. com propriedades em Astromil, Cete, Roriz, Oldrões, Anreade, Quintela, Milhundos e Rio Mau. Cc ?

6.5.  Gomes Venegas, -1044/, já fal. quando a mãe reparte com os outros a igreja de Raiva. Tinha uma herdade em Pinheiro que por sua morte, s.g., passou a sua mãe.

6.6.  Sueiro Venegas, -/1048, sr. de pelo menos dois casais em Quintela da Lapa, que passam para sua mulher. Por uma doação a Alpendorada de 10.10.1102, sabe-se que D. Ermesinda (depois casada c.g. com Fernão Jeremias, adiante, de quem foi 2ª mulher) tinha sido casada com Sueiro Venegas, com quem comprou a vila e igreja de Santa Maria de Alvellos (Lamego). Este casal tinham ainda bens em Sinfães, Macieira, Cortegaça, Lamego, Abrunhais, Sande e Cambres. S.g.

6.7.  D. Vivilde (Vivili) Venegas, - ca 1080, ano em que deixa a Paço de Sousa um quinto dos seus bens em Manubilde, Castromil, Pedorido, Sebolido, Seradelo, Sande, Vila Boa, Sardoira, Cenelas e Sobradelo. Doc. como «deo vota» e «amitia» (tia paterna) de Egas Ermiges. AAF dá-a como 1ª mulher de Fernão Jeremias e mãe de Munio Ferdinandi.

6.7.1.   Munio Ferdinandi

6.7.1.1.  Egas Muniz de Ortigosa, fal. depois de 1174, cc D. Gontinha Ramires, irmã de Ferdinan Ramirez, filhos de Ramiro Gonsalvi «Quartela», que a 5.3.1134 comprou ao Aio bens em Tarouquela, onde fundou o mosteiro, e de sua mulher D. Ouroana Nunez (filha de D. Nuno Paez «Vida»). Ramiro era irmão de D. Boa e D. Gontina (cc Nonido), todos filhos de Gunsalvus Ferdinandi e sua mulher Argio Cides

 

 

7.      Ermegildo (Ermigio) Venegas, ca 1017- ca 1070, doc. 1043 e 47, fundador de Alpendorada, juiz em Penafiel em 1043 e 1047, governador (tenens) de Lamego e Arouca, sr. de muitos bens, entre eles a honra de Quintela da Lapa. Cc Unisco Paes, ca 1025 -, doc. no Índex de Santo Tirso.

7.1.  Egas Ermiges (ou Mendendez), -1095/, governador (tenens) de Anegia (1079-1087) e de Lamego, patrono de Santo Tirso e de Cedofeita (Porto). Doc. com propriedades em Loriz, Paredes de Viadores, Figueira, Sabariz, Touriz, Entre-os-Rios, Aroiuca, Boelhe, Coreixas, Galegos, Escariz, Lagares, Figueira, Cabroelo, Pedorido, entre Paiva e Adra e Paiva e Bestança. JM identifica-o com o «Egas prolis Menendiz» que em 1701 deixou bens a Paço de Souza e se declara descendente dos seus fundadores. É de sublinhar que Ermiges é abreviatura de Ermegildo ou Ermenegildo, e que este nome fazia patronímico justamente em Menendiz. Em 1068 a igreja de Ordins pertencia a seus filhos, e em 1146 a Mem (Mendo) Muniz (seu neto). Cc D. Gontinha Eriz, senhora do mosteiro de Arouca, que deixou a sua terça a Paço de Sousa. Era irmã de D. Eleuva Eriz, filha de Ero Menendez, senhor de Moldes, e de sua mulher D. Ouroana Soares (sobrinha de D. Troitosendo Guedaz de Paiva).

7.1.1.   D. Toda Venegas, -1158/, que cc o conde Rodrigo Muniz.

7.3.1.1.    Munio Rodrigues, governador (tenens) de Arouca (1117).

7.1.2.   D. Elvira Venegas

7.1.3.   D. Unisco Venegas, -1103/, que cc Egas Gondesendes, governador (tenens) de Baião e de Arouca, c.g.

7.1.3.1.   Ermigio Venegas, governador (tenens) de Baião, cc D. Clara

7.1.3.1.1.    Alfonso Ermiges, governador (tenens) de Baião e Penaguião. C. a 1ª vez c D. Tareja Petrus (de Bragançãos) e a 2ª vez c D. Orraca Alfonso (de Ribadouro).

7.1.3.1.2.    D. Fruilhe Ermiges

7.1.3.1.3.    D. Constança Ermiges

7.1.3.2.  Petro Venegas «Pai», que a si próprio se chama Petrus Pai, -1160/, rico-homem, prestameiro de Baião (1144) e 1º alcaide-mor de Lisboa (1147-58). Em 1129 já figura na Cúria do infante D. Afonso Henriques. Foi o 1º senhor da honra de S. Pedro da Teixeira, em Baião. Cc D. Maria Petrus. C.g., nomeadamente, por sua filha, nos Teixeira.

7.1.3.3.  Nuno Venegas

7.1.3.4.  João Venegas «Ranha»

7.1.4.   Munio Venegas, governador (tenens) de Arouca, -/1105, cc D. Velida Troitosendes, neta de Sueiro Troitosendes

7.1.4.1.   D. Elvira Muniz

7.1.4.2.   D. Ermelinda Muniz

7.1.5.  ?Sueiro Venegas, -/1145, que confirmou o foral de Ferreira de Aves 1112-28 e foi fundador do mosteiro de Stª Eufémia. Cc D. Dordia Odores, que em 1145 fundou o mosteiro de Recião. C.g.

7.1.6.  ?Enego Venegas, segundo propõe AAF. Terá sido o principal sr. da freguesia de S. Cipriano, no concelho de Resende.

7.1.6.1. Paio Eneguiz, ca 1100-, que terá sucedido a seu pai nomeadamente nos bens de S. Cipriano, que incluiriam pelo menos o lugar de Matos. Terá tido pelo menos a honra de Sirgueiros (Bodiosa) por sua desconhecida mulher, bem como outros bens na região de Viseu, donde ela seria.

7.1.6.1.1.  Ermigio Paes de Sirgueiros, que terá sucedido a seu pai nos bens de S. Cipriano, incluindo o lugar de Matos, e a sua mãe na honra e quintã de Sirgueiros. Por sua desconhecida mulher deve ter tido propriedades em Sul, nomeadamente o lugar do Amaral.

7.1.6.1.1.1.   Mendo (Mem) Ermiges, sr. da honra e quintã de Sirgueiros.

7.1.6.1.1.2.   Martim Ermiges do Amaral, ca 1150-, o 1º do nome, bem documentado nas inquirições, fundou a honra e quintã de Amaral, em Stº Adrião do Sul (S. Pedro do Sul). Este lugar do Amaral deve ter-lhe vindo de sua desconhecida mãe. C.g.

7.1.6.1.1.3.   Sancha Ermiges, que possuiu uma quintã em Ruivais (Ferreiros).

7.1.6.1.1.4.   Paio Ermiges de Matos, ca 1155-, o 1º deste nome, fundou a honra, torre e quintã de Matos, na freguesia de S. Cipriano, concelho de Resende. Tinha ainda a quintã de Ruivais, em Ferreiros (de Tendais). Nas genealogias é erradamente dito D. Paio Viegas.

7.1.6.1.1.4.1.    Pedro Paes de Matos, ca 1180-, sr. da honra de Matos, documentado nas inquirições de 1288 como pai de D. Lourenço Peres, senhor da honra de Matos, em S. Cipriano (Resende). Fez em Ferreiros (de Tendais), em terras reguengas compradas a lavradores de Covelas, uma quintã que passou a seu filho Lourenço Perez de Matos e que em 1288 era de seu neto Pedro Lourenço. C.g.

7.1.6.1.1.4.2.    Ermigio Paes de Sirgueiros, ca 1181-, sr. da honra e quintã de Sirgueiros, em sucessão a seu tio Mem Ermiges. O «miles» D. Ermígio Paes de Sirgueiros (assim dito nas inquirições de D. Afonso III), foi grande benfeitor do mosteiro de Stª Cruz de Coimbra, onde jaz. Muito herdado em S. Pedro do Sul, Sanfins (Sinfães) e Viseu (Bodiosa, Vila Nova, Coutos, Masgatos, S. Cosmado, etc.). Segundo as mesmas inquirições, usurpou vários reguengos na «terra» de Viseu no reinado de D. Sancho I, nomeadamente em Masgalos, Vila Nova e Rio de Asnes. Teve ainda a quintã de Sanfins (em Sinfães), como se diz nas inquirições de D. Dinis. Cc Maria Soares Cardoso, ca 1188-, que as genealogias dão como srª da honra de Cardoso, em S. Martinho de Mouros, que herdou de seu pai Soeiro Cardoso, que tomou este chamadouro por ter a dita honra. Este Soeiro Cardoso em 1170 assinou uma escritura que fazia louparino a D. João, abade de Lorvão, cujo original se acha no dito mosteiro. As genealogias identificam este Soeiro Cardoso com Soeiro Viegas de Ribadouro, filho do Aio, referido adiante. Do ponto de vista cronológico, esta possibilidade dificilmente é aceitável, uma vez que Soeiro Viegas nasceu cerca de 1110 e morreu depois de 1187. Por outro lado, parece determinante a informação das inquirições de 1258, segundo as quais a honra de Cardoso não pagava então qualquer foro ao rei pois era de fidalgos e «fuit de honore de meono donno Egea». Contudo, Mécia Soares não pode ter nascido antes de 1178 e provavelmente nasceu cerca de 1188. Podia ser uma filha tardia de Soeiro Viegas, e ter casado tarde com Ermigio Paes. Mas nunca Soeiro Viegas se documentou como usando o chamadouro Cardoso, nem há notícia de ter tido uma filha Mécia. Assim, mantendo a informação central de que a honra de Cardoso tinha sido do Aio («meono donno Egea» é tratamento que lhe é particular), aquele Soeiro Cardoso podia ser não filho mas neto de Soeiro Viegas. Ora, nas inqurições de 1288 em S. Martinho de Mouros diz-se que no lugar que chamam Cardoso há uma quintã que foi de Mem Fernandiz e que honrava toda a aldeia, sendo herdamento de fidalgos. Podia este Mem Fernandes ser pai de Soeiro Cardoso? Se Soeiro Cardoso nasceu cerca 1147, seu putativo pai Mem Fernandes podia ter nascido cerca de 1120 e casado comu uma filha, nascida cerca de 1132, de Soeiro Viegas (Suerio Venegas), filho do Aio. Ermigio Paes de Sirgueiros e sua mulher foram pais de Vasco Ermiges Cardoso, sucessor, avós de Lourenço Vaz Cardoso e bisavós de Vasco Lourenço Cardoso, sucessor, que aparece com seus filhos (não nomeados), entre os cavaleiros, como «natural» de Mancelos na lista de 1339. Consta como Vasco Lourenço Cardoso, «escudeiro de Cardoso», na legitimação real de seus filhos. C.g. nos Cardoso.

7.1.7.  Ermigio Venegas, com test. de 1149.

7.1.7.1.    Egas Ermiges

7.1.7.2.    D. Emiso Ermiges

7.1.7.3.    D. Oneca Ermiges, já viúva de Gavino Froilaz antes do séc. XII

7.2.  Munio Ermiges, ca 1040-1107/, governador (tenens) de Riba Cavado e «triunfador» do conde D. Henrique, de quem era  maiorino em 1105 e 1107. Doc. como patrono de Santo Tirso com seu irmão Egas em 1092. Em 1085 testemunha na Feira. Cc D. Ouroana (Nunes), que em 1104 doa com seus filhos um quarto da igreja de Souselo, em Cinfães, ao mosteiro de Pendorada.

7.2.1.  Garcia Muniz, -1104/.

7.2.2.  Egea Muniz, o Aio, ca 1073-1146, sobejamente biografado. C ca 1104 c D. Tarasia Alfonsi, ca 1082-1171 (sepultada Salzeda, que fundou entre 1144 e 1155). «Ego Tarasia Alfonsi uxor Egeae Muniz nutix proliz regiae» (1159). «Ego quoque Alphonsus rex vobis domnae Tarasiae eorundem filiorum meorum nutrix» (1163). A 13.4.1153 D. Afonso Henriques couta Argeriz a D.Tereza e em Junho desse ano autoriza-a a passar para aí o mosteiro de Salzeda. A 29.5.1156 D. Tereza, com seu filhos Lourenço, Rodrigo, Sueiro, Urraca e Elvira, entrega o mosteiro ao abade João Cirita e seu frades. No seu epitáfio diz-se: «ex ducibus sanguinis soboles claríssima regni». AAF propõe que D. Tarasia Alfonsi fosse filha do conde Adefonsus Nuñes de Celanova, mas a cronologia parece um tanto apertada, tanto mais que o filho primogénito de D. Tarasia casou com uma sobrinha direita do dito conde Adefonsus Nuñes.

7.2.2.1.  Laurencius Venegas, -1160/, alferes-mor de D. Afonso Henriques (1129), «Laurencius Venegas Infantis nunc regis» (1133), «Laurencius Venegas procurator domini regi» (1143), governador (tenens) de Neiva (1136). C /1128 c D. Maria Guomez, filha do conde Guomez Nuñes de Pombeiro, s.g. C.g. bastarda nos Coelho.

7.2.2.2.  Adefonsus Venegas cognomento Mozo»), que em 1139 já figura na cúria de D. Afonso Henriques. Foi governador (tenens) de Lamego, Baião e Penaguião. Cc D. Eldara Petrici (Espinhel), -1160/. «Ego Adefonsus Venegas cognomento Mozo e uxor meã Eldara Petrici (…) ut faceremus testamentum ad militum Temoli Salomoni» (1143).

7.2.2.3.  Mem (Mendo) Venegas «Calvo», ca 1100-1137, sr. da honra de Tavares. Nas inquirições de 1288, na freguesia e julgado de Tavares, diz-que que havia a honra que foi de D. Mem Calvo, avô de Estêvão Perez de Tavares, e que era da sua geração. Sepultado pelo pai em Paço de Souza. Cc ?

7.2.2.3.1.   Egas Menendez, /1137-1159/, sr. da honra de Tavares. A 25.7.1159 confirmou com sua família (e avó D. Tereza) a carta de liberdade e consentimento a Salzeda. AAF propõe que tenha sido cc D. Ausenda (Ousenda) Garcia «de Sande», que em 1197, então já duplamente viúva, doou a Salzeda bens em Mesquinhata, desde o limite de Ferreiros até ao Douro, por alma de seus dois maridos.

7.2.2.3.1.1.    Gunsalvus Veegas, ca 1159- 1236/, sr. da honra de Fonseca («creaverunt ibi domnum Gunsalvum Veegas»), doc. nas inquirições de 1258 como «donnum Gunsalvum Veegas» dito de Fonseca. Tinha ainda honras paçãs em Vilarinho e Fazamões. Em 1226 doou bens a Salzeda por alma de sua mulher D. Tereza. Em 1236 voltou a fazer doações a este mosteiro. Cc D.Tareja, -/1226. AAF identifica esta D. Tareja com D. Tareja Gunsalvi (de Curveira), portanto já viúva de Egas Henriquez de Portocarreiro, falecido depois de 1187, justificando assim que seus filhos sejam padroeiros de Mancelos.

7.2.2.3.1.1.1.    Menendus (Mem) Gunsalvi de Fonseca, ca 1189- 1230/, sr. da honra de Fonseca (S. Martinho de Mouros), cavaleiro, doc. como «donnus Menendus Gunsalvi de Afonseca» e filho de Gunsalvus Veegas («pater eius donnus Gulsalvus Veegas»). Foi padroeiro de Mancelos e teve muitos bens no Douro e Beira Alta. Nas inquirições de 1288 diz-se que «Meen Gonçalviz" tem por honra a quintã de Fonseca, que então era de seus filhos e netos. C a 1ª vez c sua prima D. Maria Petri de Tavares, -1229/, e a 2ª vez 1229/ c D. Maria Petri de Cambra.

7.2.2.3.1.1.2.    Egea Gunsalvi, -/1258, «miles», «Donno Egea Gunsalvi de Fonte Seca», doc. nas inquirições de 1258. Nas inquirições de 1288 diz-se que «Eguas Gonçalviz cavaleyro» foi criado nuna quintã da aldeia de Peneda, na freguesia de S. Martinho de Mouros, que ele por isso honrou. Cc D. Tereza Miguéis, -1258/.

7.2.2.3.1.1.3.    D. Sancha Gunsalvi, que em 1236 faz doações a Salzeda e Mancelos com seu pai.

7.2.2.3.1.1.4.    Gunsalvus Gunsalvi, dito «Bezerra», que em 1231 doou a Salzeda o que tinha em Ribadouro e Ponte de Lima para aí ser sepultado. Tinha uma das três quintãs em Mós e a torre de Ferreirim. Nas inquirições de 1288 diz-se que a quintã de Vilarinho, em Barrô, freguesia de S. Martinho de Mourois, tinha sido honra de "Gonçalo Gonçalviz de Fonsseca", e que tinha feito casa no lugar de Fazamões na freguesia de S. Martinho de Mouros que trazia por honra.

7.2.2.3.1.1.5.    Sueiro Gunsalvi, dito «Bezerra», alcaide-mor de Pinhel e Trancoso, referido pelo conde D. Pedro como exemplo de traidor, doc. nas inquirições de 1258 e 1288. Nestas inquirições diz-se que a quintã de Curujães, na freguesia de Castro Rei, fora de «Sueyro Beçerra».

7.2.2.3.1.2.    Nuño Veegas, «miles», doc. nas inquirições de 1258 com bens em S. Martinho de Mouros, com seu «frati Gunsalvo Veegas».

7.2.2.3.1.3.    D. Orraca Veegas, doc. em 1198 quando doa a Salzeda bens em S. Martinho de Mouros por alma de seu marido D. Sueiro. Doc. como tia de Mem Gonçalves de Fonseca

7.2.2.3.1.4.    D. Tareja Veegas, doc. também em Salzeda.

7.2.2.3.1.5.   Pedro Veegas de Tavares, sr. da honra de Tavares, do castelo de Tavares e governador (tenens) da Guarda. Numa doação ao mosteiro de Salzeda de 1203 documenta-se que era alcaide da Guarda Soeiro Veegas e senhor da mesma cidade D. Pedro Veegas de Tavares. Aqui, senhor (senior) está seguramente por tenens (governador). O conde D.Pedro só começa a tratar os Tavares com Estêvão Pires, filho deste. Genealogias tardias entroncam Pedro Veegas nos Fonseca, o que é cronologicamente impossível, já que o 1º deste nome era genro de Pedro Veegas. Mas, justamente, dizem que Mem Gonçalves da Fonseca e sua mulher D. Maria Pires de Tavares eram primos, o que se verifica, pois de facto eram primos-direitos. Como ficou dito, nas inquirições de 1288, na freguesia e julgado de Tavares, diz-que que havia a honra que foi de D. Mem Calvo, avô de Estêvão Perez de Tavares, e que era da sua geração. Aqui avô está no sentido lato, ou seja, D. Mem Veegas Calvo era seu bisavô e avô do Pedro Veegas em epígrafe. A sublinhar este entroncamento dos Tavares nos Ribadouro está ainda a Heráldica, uma vez que os Tavares usam armas idênticas às dos Ribadouro (e dos Fonseca), tendo as estrelas menos uma ponta.

7.2.2.3.2.    Gunsalvus Menendez, 1209/, que confirmou com sua família (e avó D. Tereza) a carta de liberdade e consentimento a Salzeda a 25.7.1159. Em 1209 doa a este mosteiro a quintã de Mesquinhata «que fuit ex parte de meono domno Egea». Cc ?

7.2.2.3.2.1.    Gunsalvus Gunsalvi de Mós, senhor de uma das três quintãs de Mós, em Ferreirim (Lamego), que em 1208 fez doações a Salzeda. Mos tinha pertencido a Egas Muniz, o Aio.

7.2.2.4.   D. Dordia (Dorotea) Venegas, -/1150, que em 1145, já casada, faz doação a Paço de Sousa. Cc Gunsalvus Menendez de Souza, -1169/, mordomo-mor de D. Afonso Henriques (1147-1169), patrono de Pombeiro, etc. C.g.

7.2.2.5.   Suerio Venegas, -1187/, governador (tenens) de Lamego. Cc D. Sancha Bermudez (de Trava), -1208. «Domino vero terrae existente domno Suerio Venegas» e sua mulher D. Sancha Bermudez vendem a 1187 a Salzeda uma vinha junto à quinta de Monsul. D. Sancha herdou do marido a honra de Fonte Arcada, a que com seu filhos deu carta de foral em 1193. Em 1208 doa Vila Verde a Alcorvo a Salzeda por sua alma e pelas de seu marido D. Sueiro e seu filhos. C.g.

7.2.2.6.   D. Elvira Venegas, -27.10.1218 (sepultada em Salzeda), que sucedeu no paço de Britiande, que deixou a Salzeda. Em 1161 vende a Salzeda a sua parte de herança paterna no couto de Argeriz. Cc Petro Paez da Maia, -1186/, alferes-mor de D. Afonso Henriques (1147-1169) e de Fernando II de Leão (1171-1186), c.g.

7.2.2.7.   D. Orracha Venegas, - 1218 (sepultada Salzeda). Aia da infanta D. Mafalda, a que D. Urraca chama sua «criada» e faz herdeira de muitos bens. Em 1217 e 1218 doa vários bens a Salzeda. Em 1160 vende a Salzeda a sua parte de herança paterna no couto de Argeriz. Sucedeu também na honra de Landim. «Ego domna Orracha Venegas» (1185 e 1199). C a 1ª vez /1153 c Gunsalvi Rodriguez (de Palmeira), -1154/, mordomo-mor da rainha D. Tereza (1114), e a 2ª vez (entre 1166 e 70) com o conde Vasco Sanchez de Celanova, -1180, referido adiante, filho do 1º casamento de Sancho Nunes de Celanova, c.g.

7.2.2.8.   Rodrigo Venegas, - ca 1165. Em 1155, com seu irmão Lourenço, vendem a Salzeda as suas partes de herança paterna no couto de Argeriz. C.g.

7.2.2.9.    Remiggi (Ermigio) Venegas, que em 1156 vendeu a Salzeda a sua parte de herança paterna no couto de Argeriz. C.g. («Monion filius Remiggi Venegas», diz a avó D. Tereza em 1165).

7.2.3.  Ermigio Muniz, -1135/, mordomo-mor de D. Afonso Henriques entre 1128 e 1135, governador (tenens) de Bastuço (1106), Faria (1113 e 1132), de Stº Estêvão de Riba Lima (1128) e de Santa Maria (1134). Patrono de Pendorada e Paço de Sousa. Doc. com propriedades em Guilhade, Irivo e Complentes. Cc D. Tareja Suarez (Velho), -1119/.

7.2.3.1.      Munio Ermiges, -23.7.1202, abade de Paço de Sousa (1170), onde está sepultado, com lápide.

7.2.4.  D. Dorotea Muniz, -1104/.

7.2.5.  D. Gontina Muniz, -1104/.

7.2.6.  Mem (Mendo) Muniz, ca 1075-1154, mordomo-mor de D. Afonso I (1133), governador (tenens) de Penafiel (1111 e 1132), de Soure (1113-17), de Tarouca (1151) e de Armamar (1152 - «domno Menendo Muniz tenebat terra et sua mulier donna Christina»), senhor de muitos bens, nomeadamente a quintã de Barbosa, a honra de Caria e a honra de Quintela da Lapa. Patrono de Paço de Sousa e de Pendorada. Doc. ainda com propriedades em Galegos, Escariz, Cimo de Vila, Ordis, Entre-os-Rios, Pinheiro Vila Cova, Lagares, Poiares, Zebres, Varziela, Oliveira, Oldrões e Cinfães. C. a 1ª vez c. D. Gontinha (Goina) Menendez (a), -1130/. C. a 2ª vez ca 1131 D. Christina Gunsalvi (das Astúrias) (b), -1152/.

7.2.6.1.   (a) D. Tareja Menendez, -1202, senhora da honra de Barbosa,em Rãs (Penafiel), que cc o Sancho Nunes de Celanova, governador (tenens) de Tarouca e de Lafões (1158), etc. que depois deste casamento passou a ser conhecido como Sancho Nunes de Barbosa. Sancho Nunes era já viúvo de duas mulheres. Uma 1ª, cujo nome se desconhece, de quem teve nomeadamente D. Urraca Sanches e o conde Vasco Sanches de Celanova, referido atrás como 2º marido de D. Orracha Venegas (de Ribadouro). A 2ª foi D. Tereza Afonso, filha natural do rei D. Afonso Henriques, de quem teve uma única filha, D. Fruilhe Sanches, casada com D. Pedro Fernandes de Bragançãos, já viúvo de mulher desconhecida, como muitos filhos. Deste 2º casamento D. Pedro Fernandes teve apenas uma filha, D. Sancha Pires, que casou com D. Ermigio Menendez (de Ribadouro), referido adiante. Aquela D. Tereza Afonso separou-a o irmão de Sancho Nunes de Celanova para a dar em casamento a D. Fernão Mendes de Bragançãos (pai do antedito D. Pedro), de quem não teve geração.

7.2.6.2.   (a) D. Ouroana Menendez, -1172/, que c /1141 c Godinho Fafes (de Lanhoso), -1172, documentados numa doação a Fonte Arcada de 1141 e na venda a Tarouca da sua parte no couto de Sever. C.g.

7.2.6.3.   (a) D. Elvira Menendez, 1166/, que cc Petro Gomes de Basto e com Nuno Pires de Bragançãos, o «Candarrom», filho do 1º casamento do antedito D. Pedro Fernandes de Bragançãos .

7.2.6.4.   (a) D. Mor (Maior) Menendez, -1172/, «deo vota».

7.2.6.5.   (a) D. Dordia Menendez, ca 1130-1206/, que sucedeu na honra de Caria. Em 1206 doa a Salzeda casais na Castanheira. Cc Nuño Menendez de Bragançãos, dito de Caria, irmão mais novo do antedito D. Fernão Mendes de Bragançãos. C.g.

7.2.6.6.   (b) Ermigio Menendez, ca 1132-1208/, governador (tenens) de Penafiel (1167), deu foral a Parada em 1202, doc. com propriedades em Cinfães, Coreixas, Stª Marinha de Pedreira, Aregos, Stª Eulália, Contensa, Felqueiras, Salgão, Valbom e Seixas. Cc D. Sancha Pires de Bragaçãos, ca 1166-1216/, filha única do antedito D. Pedro Fernandes de Bragançãos e de sua 2ª mulher D. Tereza Afonso.

7.2.6.6.1.      D. Fruilhe Ermiges, que o Livro Velho diz que casou com um leonês, sendo certo que teve pelo menos uma filha, Maria Fernandes, que faleceu antes dela e foi sepultada en Vila Boa do Bispo. O marido era portanto um Fernando. É certamente a D. Fruile Ermiges que teve Vila Franca de Xira e cc D. Fernando Ermiges (de Baião), como digo em Origem dos Avelar e dos Soveral.

7.2.6.6.2.      Munio Ermiges, -1216, s.g.

7.2.6.6.3.      Rodrigo Ermiges, s.g.

7.2.6.6.4.      Alfonso Ermiges, s.g.

7.2.6.6.5.      D. Orraca Ermiges, -1248, freira em Santo Tirso, onde jaz com inscrição.

7.2.6.7.   (b) Diogo Menendez, ca 1133- ca 1163, sr. da honra de Quintela da Lapa, etc. Cc sua parente D. Elvire Diaz de Urrô, ca 1143- srª de Mouriz e Cete (Aguiar de Sousa, hoje Paredes), filha de Ferdinan Gunsalvi de Souza, cavaleiro, ca 1118-1175/, e sua mulher D. Examea Diaz de Urrô, irmã de João Diaz de Freitas, o 1º deste nome, ambos filhos de Diego Gunsalvi de Urrô, -1138, senhor de Urrô, Mouriz e Cête, governador (tenens) de Lafões (1128), e de sua mulher D. Urraca Mendes de Bragançãos. Este Diogo Gonçalves era filho de Gunsalvus Oveques, que refundou o mosteiro de Cete, referido acima.

7.2.6.7.1.    Estevan Diaz, ca 1162 - ca 1241, senhor de Mouriz e Cête, da honra de Quintela da Lapa, etc., rico-homem, etc. É ainda referido nas inquirições de 1288, onde se diz que no reinado de D. Sancho tinha seis casais no lugar de Cospostela, na freguesia de S. João de Foz do Sousa, com os quais honrou toda a vila, que D. Dinis mandou devassar, e que na freguesia de S. Cosmado de Besteiros, no julgado de Aguiar de Sousa, tinha a quintã e honra de Besteiros. Foi o 1º que ordenou o escudo de armas comum aos Avelar e aos Soveral. Segundo a lenda, referida nomeadamente por Manso de Lima, venceu em batalha três "reis" mouros, o que o levou a reordenar o seu escudo de armas desta forma: em campo de ouro (antiga nobreza), três faixas de vermelho carregadas com as cinco (depois passaram a três) estrelas de prata das suas armas originais. Segundo a dita tradição, estas armas originais seriam as dos Ribadouro (em campo azul, cinco estrelas de ouro em aspa, de seis, sete ou oito pontas). Mas, na verdade, também podiam ser as armas dos Urrô (depois ditas dos Freitas- em campo vermelho, cinco estrelas de prata de seis pontas em aspa), também eles, aliás da linhagem dos Ribadouro, de que terão usado as armas com diferença. Naquele episódio, D. Estêvão Dias terá sido ferido em combate singular, pelo que o timbre são três espadas cravadas no virol. Tendo em conta a heráldica mais antiga desta linhagem, parece poder concluir-se que as estrelas originais eram de oito pontas, como aparecem no túmulo de D. Martim de Avelar, que faleceu cerca de 1365. Tendo os Soveral, por diferença, usado as estrelas com seis pontas. Este pormenor, que distinguia as armas de cada um dos nomes, passou depois despercebido na reforma manuelina, sendo os Avelar registados igualmente com as estrelas de seis pontas. Estêvão Diaz c ca 1200 c D. Maria Martinez de Aragão ou de Avelar, ca 1186-, senhora da honra de Avelar, etc., filha de Martim de Aragão, C.g. nos Avelar e nos Soveral. (vide Ribadouro e Pacheco e Origem dos Avelar e dos Soveral).

7.3.  D. Oneca Ermiges, -1116/, ano que se documenta com sua sobrinha D. Toda Venegas.

7.4.  D. Emiso Ermiges, que em 1083 doa a Pendorada casais «de heritate quos fuit de Egas Moniz et de Toda Ermigiz in villa Galegos».

7.5.  D. Vivilde (Vivili) Ermiges, -1083/, que neste ano doa a Paço de Sousa propriedades em Parada, Fafiães, Galegos e Pedorido. Cc Pelagio Garcia.

7.5.1.  D. Goldregodo Paez, -1123/, que em 1122 se declara sobrinha de Egas Ermiges e neta de D. Unisco Paez. Cc Godinho Muniz, que com sua mulher vendeu bens em Vila Fria em 1123.

7.6.  D. Ausenda Ermiges, ca 1065-/1131, que foi 2ª mulher de Diego Trutesendes, - ca 1102, governador (tenens) de Santa Maria (1064), tendo antes desempenhado importantes funções no condado de Portucale. S.g. Esta Ausenda Ermiges parece ser a homónima que conde D. Pedro diz ter sido a 1ª mulher de Pelaio Gutierriz (da Cunha), fundador dos mosteiros de S. Simão da Junqueira, do Souto e de Vilela, documentado entre 1130 e 1143, muito embora o conde lhe chame Ausenda Ermiges Aboazar, o que não é possível, pois uma filha Ermigio Aboazar teria vivido no século anterior. Tendo ficado viúva cerca de 1102, se fosse uma filha tardia (teria sua mãe cerca de 40 anos), Ausenda Ermiges teria então cerca de 37 anos de idade, pelo que podia perfeitamente ter voltado a casar e ainda ter ainda um filho. Pelaio documenta-se até 1143, pelo que pode ter nascido cerca de 1066/8, ou seja, ser um pouco mais novo do que Ausenda, o que em casamentos tardiospara ambos não é raro verificar-se. Teria assim casado a 1ª vez nos finais de 1102 ou início de 1103, tendo ele 35 a 37 anos e ela cerca de 38 anos. Nada de impossível. Podiam até já ter interesse um no outro ainda ela era casada com o velho Diego Trutesendes... Pelaio Gutierriz casou depois com Mor Randufes, documentada em 1131 e 1132. Mas não com Urraca Rabaldes (de Ribeiradio), documentada de 1134 a 1139, que casou com outro Paio Guterres, o da Silva. Como seu filho Fernão Paes, que sabemos o principal herdeiro, não aparece entre os filhos de Mor Randufes, é de aceitar a informação do LL de que Pelaio Gutierriz casou (a 1º vez) com Ausenda Ermiges, e que deste matrimónio nasceu Fernão Paes da Cunha.


 
2003

abreviaturas e fontes

cc = casou com

Data antecedida de hífen = data da morte

Data seguida de hífen = data de nascimento

Data antecedida de barra = antes da data apontada

Data seguida de barra = depois da data apontada

ca = cerca

s.g. = sem geração

doc. = documentado ou documento

Fontes: A. de Almeida Fernandes, José Mattoso, José Augusto de Sotto Mayor Pizarro, Luiz de Mello Vaz de São-Payo, Emilio Sáez, documentação de Celanova, Salzeda e Lorvão, inquirições, etc.

 
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